Gerente de Pesquisa da Fundação Araucária visita Orquidário UEL

novembro 26, 2022 Orquidário UEL 0 Comments

Na última terça-feira (22/11), o Orquidário UEL recebeu a ilustre visita do gerente de Pesquisa da Fundação Araucária, Prof. Dr. Nilceu Deitos, e da diretora do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEL, Profa. Dra. Inês Batista.

A visita ocorreu durante a realização do Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC), evento que é promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Estadual de Londrina, que busca integrar docentes orientadores, pós-graduandos e alunos de graduação dos cursos e áreas de conhecimento da UEL que desenvolvam trabalhos de pesquisa na modalidade de iniciação científica. 

Agradecemos pela visita e voltem sempre! 💜


 Guilherme Eduardo Morais,
Comunicação Orquidário UEL


0 comentários:

Estudantes da UFOPA fazem estágio no Orquidário UEL

novembro 14, 2022 Orquidário UEL 0 Comments

   Três alunos do Norte do Brasil estiveram, recentemente, no Orquidário UEL. Bruno Costa, Diogo Araújo e Ellen de Sousa fazem Biotecnologia na UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) e, com orientação de Eliandra de Freitas, realizaram um estágio conosco entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro. O objetivo foi aprender as técnicas de cultivo e propagação de orquídeas em laboratório. 

                                                            Ellen de Sousa, Diogo Araújo e Bruno Costa no Orquidário UEL   

    Eles querem montar uma biofábrica de orquídeas no Pará visando a geração de renda e a preservação das orquídeas nativas. "Com esse intuito, era necessário que nós tivéssemos uma capacitação para que consigamos trabalhar corretamente. Apesar de trabalharmos especificamente com a mandioca, vimos que o mercado de plantas ornamentais é muito escasso na nossa cidade, onde é necessário comprar plantas da região de São Paulo para vender aqui. (...) Sendo assim, conhecer como o Orquidário funciona foi muito atrativo para nós", explica Sousa. 

    Sobre essa escassez de mercado na região, Araújo conta que conversaram com produtores locais: "Foi relatado para nós a dificuldade de produzir orquídeas e de comercializá-las, devido ao clima da região e também a logística de transporte para elas chegarem até aqui, pois elas são adquiridas de fora do estado, e não se tem aqui uma exploração das espécies locais. (...) Tentamos solucionar esse caso, mas carecíamos de conhecimento nessa área. E é aí que entra o vínculo da UEL com a UFOPA", disse.     

Paraenses fazem estágio no Orquidário UEL

    Segundo Ellen de Sousa, a experiência do estágio em um estado a mais de três mil quilômetros do Pará valeu a pena para o trio de estudantes: "nosso estágio foi extremamente proveitoso, tudo o que foi proposto no nosso plano inicial foi realizado, desde conhecer toda a estrutura de uma biofábrica até a sua pesquisa e gestão. Foi incrível conhecer outro estado e universidade totalmente diferentes da nossa realidade, foi muito gratificante". 

    Por fim, os estudantes ressaltam o papel do Orquidário UEL em relação às perspectivas para o futuro. "Voltamos com um novo olhar para a pesquisa graças ao nosso contato com o Orquidário", afirmou Sousa, e "chegamos com uma mentalidade e saímos com outra completamente diferente e madura sobre a cultura de tecidos, e também com novas expectativas para implantar na nossa região", concluiu Araújo. 

    Confira mais algumas fotos:







 Guilherme Eduardo Morais,
Comunicação Orquidário UEL

0 comentários:

Você já ouviu falar em produção de orquídeas in vitro? Conheça esse processo que é utilizado pelo Orquidário UEL

novembro 12, 2022 Orquidário UEL 0 Comments

    As sementes das orquídeas são obtidas naturalmente por meio da polinização artificial, mas, como elas são muito pequenas e desprovidas do endosperma (tecido de reserva), a germinação é inferior a 5%. Por esse motivo, a produção in vitro aparece como uma boa alternativa.

    No Orquidário UEL, por meio da técnica de Cultura de Tecidos, a produção de mudas de orquídeas em laboratório é realizada visando a preservação delas nos habitat natural. São as chamadas “orquídeas de proveta”.

    Com a técnica, a germinação é superior a 95%, pois o meio de cultura usado contém sacarose, macro e micronutrientes, importantíssimos para o desenvolvimento das plantas. Desse modo, são produzidas milhares de mudas em uma sala de cultivo com luz artificial de LED e temperatura de 25°C.

    Por fim, as mudas produzidas em laboratório são lavadas em água corrente para retirada do meio de cultura e, em seguida, plantadas em bandejas contendo esfagno, que é um tipo de musgo. Da semente até a formação da muda leva, em média, 6 meses e dependendo da espécie, o florescimento poderá ocorrer entre três e cinco anos.

    Temos, então, uma biofábrica de orquídeas, as quais não serão mais retiradas da natureza! Veja a seguir algumas imagens que retratam este processo de produção in vitro: 






 Guilherme Eduardo Morais,
Comunicação Orquidário UEL

0 comentários: