Estudantes da UFOPA fazem estágio no Orquidário UEL
Três alunos do Norte do Brasil estiveram, recentemente, no Orquidário UEL. Bruno Costa, Diogo Araújo e Ellen de Sousa fazem Biotecnologia na UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) e, com orientação de Eliandra de Freitas, realizaram um estágio conosco entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro. O objetivo foi aprender as técnicas de cultivo e propagação de orquídeas em laboratório.
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Ellen de Sousa, Diogo Araújo e Bruno Costa no Orquidário UEL
Eles querem montar uma biofábrica de orquídeas no Pará visando a geração de renda e a preservação das orquídeas nativas. "Com esse intuito, era necessário que nós tivéssemos uma capacitação para que consigamos trabalhar corretamente. Apesar de trabalharmos especificamente com a mandioca, vimos que o mercado de plantas ornamentais é muito escasso na nossa cidade, onde é necessário comprar plantas da região de São Paulo para vender aqui. (...) Sendo assim, conhecer como o Orquidário funciona foi muito atrativo para nós", explica Sousa.
Sobre essa escassez de mercado na região, Araújo conta que conversaram com produtores locais: "Foi relatado para nós a dificuldade de produzir orquídeas e de comercializá-las, devido ao clima da região e também a logística de transporte para elas chegarem até aqui, pois elas são adquiridas de fora do estado, e não se tem aqui uma exploração das espécies locais. (...) Tentamos solucionar esse caso, mas carecíamos de conhecimento nessa área. E é aí que entra o vínculo da UEL com a UFOPA", disse.
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Paraenses fazem estágio no Orquidário UEL
Segundo Ellen de Sousa, a experiência do estágio em um estado a mais de três mil quilômetros do Pará valeu a pena para o trio de estudantes: "nosso estágio foi extremamente proveitoso, tudo o que foi proposto no nosso plano inicial foi realizado, desde conhecer toda a estrutura de uma biofábrica até a sua pesquisa e gestão. Foi incrível conhecer outro estado e universidade totalmente diferentes da nossa realidade, foi muito gratificante".
Por fim, os estudantes ressaltam o papel do Orquidário UEL em relação às perspectivas para o futuro. "Voltamos com um novo olhar para a pesquisa graças ao nosso contato com o Orquidário", afirmou Sousa, e "chegamos com uma mentalidade e saímos com outra completamente diferente e madura sobre a cultura de tecidos, e também com novas expectativas para implantar na nossa região", concluiu Araújo.
Confira mais algumas fotos:
Guilherme Eduardo Morais,
Comunicação Orquidário UEL
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