Orquidário UEL na 21º CBFPO & 8º CBCTP

outubro 29, 2017 Orquidário UEL 0 Comments


Evento científico divulga pesquisas e trabalhos nas áreas de floricultura e cultura de tecido de plantas

(Foto: Divulgação do evento)

Dois pôsteres dos alunos de agronomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), ambos orientados pelo professor, Ricardo Tadeu de Faria, foram apresentados durante o 21º Congresso Brasileiro de Floricultura e Plantas Ornamentais & 8º Congresso Brasileiro de Cultura De Tecidos de Plantas.
O evento pretende atualizar e divulgar avanços científicos e tecnológicos nas áreas de floricultura e cultura de tecidos de plantas. Os congressos reuniram pesquisadores, professores, alunos da graduação e pós-graduação, produtores e extensionistas. De tema, "O Encontro dos Biomas Cerrado e Mata Atlântica: a exuberância do Pantanal, Bonito!", aconteceu entre os dias 18 a 22 de setembro de 2017, em Bonito (MS).
O trabalho "Criopreservação de sementes de Dyckia beateae (bromeliaceae) em nitrogênio líquido", dos alunos Douglas J. Bertoncelli, Guilherme Cito Alves, Jean Carlo Baldraz de Paula e Gianne C.G Stulzer, teve por objetivo definir um protocolo para a criopreservação em nitrogênio líquido de sementes de Dyckia beateae, espécie de bromélia que pode sobreviver em ambientes áridos com sol forte, mas se encontra em risco de extinção. 
Já o segundo pôster, "Conservação pós-colheita de hastes florais de Phalaenopsis", teve por objetivo avaliar o efeito da sacarose e do acido salicílico na pós-colheita de hastes florais de phalaenopsis, devido a necessidade do desenvolvimento de técnicas para aumentar a período pós-colheita da haste floral. Foi produzido pelos mesmos alunos e também com orientação de Faria.

*Não esqueçam que está rolando sorteio do livro Paisagismo. Harmonia, Ciência e Arte no Facebook. Clique aqui para participar.

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SORTEIO

outubro 20, 2017 Orquidário UEL 0 Comments


REGULAMENTO
Curta a página oficial do Orquidário UEL (clique aqui)
Curta, marque dois amigos e compartilhe a imagem do post em modo público
E torça para ser premiado
Pode participar qualquer pessoa do Brasil
Serão três sortudos
Resultado do sorteio: 31/10/2017 às 20h

PRÊMIO
Livro Paisagismo. Harmonia, Ciência e Arte.
Iremos entrar em contato por meio da rede social Facebook.
Se o premiado não responder em três dias, será feito outro sorteio.

Para saber mais sobre o livro, clique aqui.

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Substrato para orquídeas

outubro 15, 2017 Orquidário UEL 0 Comments


Material utilizado no cultivo de plantas não se limita apenas à terra

Existem variedades de substratos de origem vegetal, mineral e sintético (Fotos: Alanis Brito)

Há vários tipos de substratos que podem ser utilizados no cultivo de plantas fora do solo. Esse tipo de material que é, sumariamente, o meio onde se desenvolvem as raízes das plantas, pode ser constituído de um único material ou ainda, pela mistura de dois ou mais materiais.  A maioria dos substratos podem ser utilizados no cultivo de orquídeas e os seus tipos variam: tem os de origem vegetal (com fibra de coco, casca de pinus, casca de peroba e casca de arroz carbonizada), de origem mineral (com argila expandida rígida e pedra brita) e o sintético (isopor e espuma fenólica). 
Mas para que a planta cresça saudável, é preciso que o substrato se encontre em características favoráveis no seu crescimento e florescimento como a aeração, permeabilidade e capacidade de retenção de nutrientes.


Substratos utilizados no cultivo de orquídeas

Por muito tempo, o xaxim, extraído da samambaiçu (Dicksonia sellowiana Hook), era o substrato mais utilizado no cultivo de plantas, seja em orquídeas ou samambaias. Porém, como hoje se encontra na Lista Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (clique aqui para saber da Lista Vermelha das orquídeas), sua extração em florestas nativas está proibida, e por isso agora existem várias alternativas de substratos ideais para cada espécie.
Dicksonia sellowiana Hook
Exemplo de samambaiçu (Dicksonia sellowiana Hook), presente no Orquidário UEL

Pesquisas têm demonstrado que bons resultados estão intimamente relacionados à espécie e o ambiente onde será efetuado o cultivo. Materiais como resíduos de carvão provenientes das carvoarias têm tido bons resultados no cultivo de orquídeas, assim como casca de café, flocos de sabugo de milho e bagaço de cana-de-açúcar, também vêm sendo testados e seus resultados demonstram que possuem os mesmos potenciais substitutos do xaxim.
Antes de selecionar o substrato que você deseja utilizar, é preciso considerar se é ideal para a espécie de orquídea e o ambiente de cultivo.

• Pó e fibra de coco. Vindos do processamento industrial das cascas de cocos, esses resíduos possuem elevada porosidade total, capacidade de aeração e retenção de água. Portanto requer atenção dada à sua salinidade. Para esse tipo de substrato, é necessário seguir as instruções do fabricante quanto à necessidade de reidratação do material antes de sua utilização. Tanto o coco em fibras quanto a mistura de coco em pó com coco em cubos, pode ser utilizada no cultivo de Dendrobium nobile. O coco em pó e a mistura de coco com coco desfibrado é recomendado para o cultivo de Oncidium baueri.
Oncidium baueri do Orquidário UEL

• Casca de pinus. Esse substrato é recomendado para o cultivo das orquídeas Cymbidium, Vanda, Cattelya e Laelia. O material da casca de pinus retém umidade.
casca de pinus com carvão

• Casca de peroba. Apresenta casca rugosa e grande durabilidade, retendo pouco adubo e umidade. É indicada no cultivo de Miltonia, Oncidium, Brassavola e Encylia. 
• Areia. Ela pode ser utilizada em granulometria média ou grossa,pois apresenta rápida drenagem e alta densidade. Para cultivo, recomenda-se utilizar esse material misturado com outro substrato.
• Casca de arroz carbonizada. A principal vantagem do seu uso é sua alta aeração e baixa densidade (leve). A casca de arroz carbonizada ainda possui Silício, que torna as orquídeas mais resistentes quanto ao ataque de doenças, principalmente de fungos. Deve ser utilizada misturada com outro material e sua aquisição é bem difícil de ser encontradas nos mercados.

Para saber mais


Propriedades físicas do substrato

Densidade. É a relação entre a massa e o volume do substrato. Quanto mais alta a densidade, mais difícil o cultivo no recipiente, devido às limitações no crescimento da planta, ou ainda pela dificuldade de transportar o vaso em função do seu peso.
Porosidade. É recomendável que o substrato seja suficientemente poroso para permitir as trocas gasosas, evitando a falta de oxigenação nas raízes e na atividade dos micro-organismos.
Disponibilidade de ar e água. Característico para cada tipo de material, é o termo capacidade de recipiente utilizado para descrever o volume máximo de água retido pelo substrato no recipiente, após drenagem natural.

Propriedade químicas do substrato

pH. Refere-se à reação de alcalinidade ou acidez do meio de cultivo em uma escala de 1 a 14. A importância de conhecer o pH está relacionada com sua influência no crescimento das plantas, pois pode afetar a disponibilidade de nutrientes. A faixa de pH recomendada para as orquídeas epífitas está entre 4,5 a 5,2 e para as terrestres, de 5,5 a 6,3.
Condutividade elétrica (CE). Através da avaliação de salinidade, que se baseia na CE de seus íons dissolvidos (em alguns tipos de sais solúveis), tem o objetivo de conhecer a concentração salina do substrato. Com valores muito altos de salinidade pode acarretar na perda de água pelas raízes, o que causa mancha nas folhas. Nas orquídeas classificadas como sensíveis, elas toleram níveis de salinidade entre 0,5 a 1,0 g.L Para medição é necessário um aparelho condutivímetro.


Fonte: FARIA, Ricardo Tadeu de; ASSIS, Adriane Marinho de; CARVALHO, Jane Fiuza Rodrigues Portela de. Cultivo de Orquídeas. Editora Mecenas. Londrina, 2010.
Para adquirir esse livro, entre em contato editoramecenas@yahoo.com ou acesse aqui.
Mais informações sobre livros, clique aqui. 

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Ouça agora mais quatro programas do Flores e Paisagismo

outubro 08, 2017 Orquidário UEL 0 Comments


Para participar da coluna semanal, envie sugestões e dúvidas de qualquer assunto que envolva jardinagem e paisagismo para nosso e-mail orquidariouel@gmail.com ou  ou mesmo em nossa página do Facebook

Nossa coluna "Flores e Paisagismo" vai ao ar toda quarta-feira no horário da manhã, às 8h30 e reprisado toda segunda-feira, às 21h, na Rádio UEL 107,9 FM.(Foto: Alanis Brito)


Está disponível mais quatro áudios da coluna da Rádio UEL FM apresentados no começo desse ano. Para continuar nossa série de postagens sobre a nossa coluna Flores e Paisagismo, todo mês providenciamos as colunas que foram ao ar durante um mês. 
Na postagem de hoje, os áudios abordam temas como samambaias, adubo orgânico, flores comestíveis e um especial de natal sobre as árvores naturais para decoração, respectivamente.
Ouça abaixo:



O Programa

Flores e Paisagismo é uma coluna com duração de cinco minutos e vai ao ar toda semana, às 8h30, às quartas-feiras e reprisado toda segunda-feira, às 21h. Uma parceria do Orquidário UEL com a Rádio UEL FM que começou no fim do ano passado (2016), e estreou no dia 15 de fevereiro desse ano. O programa conta com a colaboração do professor de agronomia Ricardo Tadeu de Faria e com a estudante de jornalismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Alanis Brito. 

Serviço

Para ouvir a Rádio UEL FM, sintonize para a frequência 107,9 FM ou entre no site da Rádio UEL FM e clique em 'ouvir a UEL FM'. Lembrando que é necessário ter instalado o Media Player; possuir conexão banda larga; utilizar um browser compatível (Internet Explorer ou Firefox) e ligar sua caixa de som.
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9º Abraço do Lago e plantio de orquídeas

outubro 01, 2017 Orquidário UEL 0 Comments


Evento realizado no Lago Igapó II, tem como objetivo pedir mais paz em Londrina

Houve também plantio de orquídeas no final do evento (Foto: Alanis Brito/2016)

Nesse último domingo (24), foi realizado o 9º Abraço no Lago Igapó em Londrina (PR)., com a finalidade de pedir paz para a cidade. Segundo a organização, teve bandeiras do COMPAZ, do Pazeando, Internacional da PAZ, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis do Milênio e também faixas, cartazes e camisetas brancas. 
No final do evento, integrantes do Rotary Clube de Londrina, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), coordenado pelo professor do Departamento de Agronomia (CCA), Ricardo Faria, fizeram o plantio de várias mudas de orquídeas doadas pelo Orquidário UEL nas árvores que rodeiam o Lago Igapó II. O projeto foi elaborado por Ivany Vaquero e o plantio teve ajuda de atiradores do Tiro de Guerra, além de voluntários e sócios do Rotary Londrina.
Veja abaixo as fotos do plantio tiradas e enviadas por Vaquero, autora do projeto:
Na foto estão presentes, Comandante do Tiro de Guerra, Governador do Rotary, além da autora do projeto
Vaquero e voluntários
Mudas que foram usadas para o plantio


Clique aqui para ler nossa matéria do 8º Abraço do Lago de 2016.

Fontes: Tarobá Londrina

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