Produção científica sobre o Oncidium baueri

dezembro 17, 2016 Orquidário UEL 2 Comments


Só no Brasil possui 94 espécies nativas do gênero Oncidium (Fotos: Reprodução)

Entre as orquídeas, uns dos gêneros com destaque são os Oncidiuns, que possuem cerca de 94 espécies nativas no Brasil. A espécies mais conhecida é o Oncidium baueri que, segundo o professor da Universidade estadual de Londrina, Doutor Ricardo Tadeu de Faria, possui alto potencial ornamental em projetos paisagísticos, além de ser utilizada como flor de corte por apresentar hastes que chegam a quatro metros de comprimento, com suas delicadas flores amarelas.
Assim como qualquer planta, as orquídeas precisam ser adubadas, para otimizar seu crescimento e diminuir as doenças, além de possibilitar floradas mais vigorosas. Na nutrição é importante disponibilizar todos os elementos que a planta utiliza para o seu crescimento e desenvolvimento, apesar da necessidade ser igual, a quantidade varia, uns são absorvidos em maior quantidade e são denominados macroelementos, e em menor quantidade são chamados de microelementos.

Cápsula contendo sementes de orquídea

Dentre os macro elementos, o nitrogênio (N), é um dos mais importantes. Porém são várias as fontes de adubos que fornecem tal elemento. Uma com menor valor no mercado de fácil aquisição e alta solubilidade é a uréia composta por 45% de N.
Com o objetivo de quantificar a melhor quantidade de ureia, em solução com água, os alunos de pós-gradução do Orquidário UEL, Guilherme Augusto Cito Alves, Rodrigo Thibes Hoshino e Douglas Junior Bertoncelli, orientados pelo professor Ricardo Faria testaram diferentes concentrações de N, fornecido por ureia, no desenvolvimento inicial de mudas de Oncidium baueri.


**Texto com a colaboração do aluno de doutorado do curso de agronomia, Guilherme Augusto Cito Alves, que trabalha com linhas de pesquisas no Orquidário UEL

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