Conheça um pouco dos estudos do Orquidário UEL
Um pequeno resumo de pesquisas que marcam a nossa história
O Orquidário UEL teve início no ano de 1997 (Foto: Alanis Brito)
Com a iniciativa do professor Ricardo Faria, em 1997, teve início o Orquidário da Universidade Estadual de Londrina, UEL. Com o desenvolvimento do projeto, o orquidário foi ganhando plantas, casas de vegetação e um laboratório de cultura de tecidos, onde passou a ser possível a germinação das sementes de orquídeas e a clonagem de plantas selecionadas.
Com o sucesso do projeto e os conhecimentos do professor adquiridos no Brasil e no exterior, alunos começaram a desenvolver vários estudos com varias espécies dessa enorme família, a Orchidaceae. Varias linhas de pesquisas começaram a serem estudadas, dentre elas o desenvolvimento de substratos visando a substituição do xaxim, a viabilização de meios de cultura simplificado, a utilização polpas de frutas no cultivo in vitro e o melhoramento genético, com a publicação de novos híbridos de orquídeas.
Imagens do laboratório do Orquidário (Fotos: Alanis Brito)
Em um mercado tão exigente e dinâmico com o da floricultura, a produção de novas cultivares é uma ferramenta para que o mercado se renove e ofereça novas opções para os consumidores. No caso das orquídeas, os estudos de melhoramento e obtenção de novas cultivares são escassos, uma vez que o período juvenil dessas plantas é longo, variando de 2 a 4 anos ex vitro, para a maioria das espécies de dendrobiuns, oncidiuns e cattleyas.
Exemplar de orquídea oncidium, uma das espécies presentes no Orquidário (Foto: Alanis Brito)
Atento a essa lacuna da pesquisa com orquídeas, o professor junto ao técnico de laboratório, Geraldo Lopes, e alguns alunos de graduação, mestrado e doutorado, começaram a realizar cruzamentos, obtenção das cápsulas, germinação das sementes, aclimatização das mudas, e condução em vasos ate o momento da floração, onde as melhores plantas sofreram seleção e foram clonadas para manter as novas cultivares que posteriormente seriam publicadas em revista cientifica especializadas.
Essa linha de estudo, primeiramente, resultou em três novas cultivares de dendrobium, o UEL 6, UEL 7 e UEL 8, publicados em 2009, 2011 e 2013 respectivamente na revista Horticultura Brasileira. Essas novas cultivarem foram resultados de uma pesquisa envolvendo cruzamento de algumas matrizes de dendrobiuns, coordenadas pela professora Lúcia SA Takahashi juntamente com o professor Ricardo.
Dendobrium (Foto: Flickr)
Em 2015, novamente na revista Horticultura Brasileira, a equipe do Orquidário UEL publicou mais uma cultivar resultante do cruzamento de Oncidium sarcodes x Oncidium Aloha ‘Iwanaga’ resultando em uma nova opção de híbrido de Oncidium.
As pesquisas com cruzamento de orquídeas continuam e novas cultivares estão para serem lançados, dessa vez os cruzamentos foram realizados com cattleyas, e em breve essas cultivares estão descritas no blog do orquidário e disponíveis para venda, as sextas férias no orquidário.
Exemplar da revista Horticultura Brasileira (Foto: Reprodução)
**Texto com a colaboração do aluno de doutorado do curso de agronomia, Guilherme Augusto Cito Alves, que trabalha com linhas de pesquisas no Orquidário UEL
Creio que deveria ter as suas funções principais, mais ótima página.
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